São muitos anos de amizade, mas não interessa quantos, afinal ninguém precisa revelar idade. Mas são expressivos, sempre muito bem vividos.
Podem ser bem diferentes no jeito de vestir, na forma de arrumar o cabelo, na escolha da profissão, na educação dos filhos, e em tantas outras coisas. Com problemas diferentes, cometendo erros diferentes, tendo ideias diferentes, com pensamentos diferentes, mas com uma coisa em comum, a mesma forma de expressar seus sentimentos.
Estudaram juntas e cresceram juntas, foram criadas ou não da mesma forma, mas o que realmente importa é que possuem os mesmos valores. E quando envolve sentimento a coisa muda e logo estarão borrando toda a maquiagem que demorou horas para ser produzida, formando enormes olheiras vermelhas, e de “Deusas”, acabam virando a “Gata Borralheira”…
É desta forma que foi possível descrever um grupo de amigas, que de tão diferentes nunca conseguiram se separar!
Certo dia em um evento, ouvi a seguinte frase: “Parece que nada mudou, continuamos pensando e agindo da mesma forma, será que não crescemos?”
Mas é exatamente o que acontece quando falamos de princípios, pode passar muito tempo, tudo pode mudar, mas é sempre a mesma forma de pensar. O que muda são os complementos, os detalhes, porque a essência é a mesma.
Manter uma amizade longa é difícil, envolve driblar maridos e filhos, trabalho, deixar de lado atividades indispensáveis, e ainda superar toda inveja que isto gera. Uma frase de Vinícios de Morais expressa bem o que estou tentando dizer:
“Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos.
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de quanto me são necessários, de como são indispensáveis. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! A gente não faz amigos, reconhece-os!!”
Entre as diversas metas que coloquei para 2018, uma merece ser destacada, mas infelizmente, não consegui encontrar o autor:
“Estar ao lado de quem aprecia minha presença, oferecer meu tempo para quem faz meu tempo valer a pena, cuidar de quem cuida de mim”.
Isto quer dizer que este ano pretendo me dedicar especialmente aos meus amigos. Amigos antigos que valem tanto, mas sem esquecer dos amigos novos, em muitos casos preciosos. Não importa a idade, sexo, classe social, e o tempo de convivência, o que importa é que tenha os mesmos princípios, e os mesmos valores.
Eles podem estar bem perto ou longe, ser amigos de escola, amigos do antigo trabalho, da minha turma de dança, dos cursos, palestras, congressos. Pode ser minha dentista, cabeleireira ou terapeuta. As vezes um encontro casual é suficiente para gerar uma amizade estável e definitiva.
Todos significam muito, e tem seu espaço reservado no meu coração e na minha vida!
Dica de leitura:
Como fazer amigos e Influenciar pessoas – Dale Carnegie
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Como é precioso reconhecê-las… sementes que foram semeadas anos atrás e que continuam a florir!!! Lindo texto que define a nossa amizade tão poética e amorosamente bem, obrigada Fá querida❤️
Obrigada Maria! Voce é sempre muito especial!